O jornalista estadunidense Glenn Greenwald teve um vídeo de sexo vazado na sexta-feira 30 e acredita que a motivação do ato foi política.
Em nota, Greenwald diz não se arrepender nem se envergonhar pela situação sexual. Nas imagens, ele veste uma saia e é humilhado por um homem.
"Ontem à noite, foram divulgados vídeos online que retratam comportamentos da minha vida privada. Alguns foram distorcidos e outros não. Foram publicados sem o meu conhecimento ou consentimento e, por isso, a sua publicação foi criminosa. Embora ainda não saibamos exatamente quem é o responsável, estamos perto de saber, e o motivo foi maliciosamente político", escreveu o jornalista.
"Quanto ao conteúdo dos vídeos: não me sinto envergonhado nem arrependido por eles", continuou.
“Os vídeos retratam atos íntimos de adultos em suas vidas privadas. Todos eles demonstram um comportamento totalmente consensual, sem prejudicar ninguém. Obviamente, pode ser desconfortável e desagradável quando o seu comportamento privado é tornado público contra a sua vontade."
"O único erro aqui é a publicação criminosa e maliciosa dos vídeos para promover uma agenda política. Cada um pode, naturalmente, formar suas opiniões, como muitos fazem quando se trata da vida alheia. Isso não mudará meu trabalho. Continuarei exercendo todas as vertentes do meu jornalismo, perseguindo as causas mais importantes para mim, exatamente como antes."
Greenwald tem 58 anos, mora no Rio de Janeiro e foi casado por mais de 14 anos com deputado federal David Miranda, até sua morte, em maio de 2023.
Em junho de 2013, o jornalista ficou mundialmente conhecido após revelar - junto a Edward Snowden - a existência de programas secretos de vigilância global dos Estados Unidos, por meio do jornal The Guardian.