Milhares desafiaram a polícia e celebraram a parada do orgulho LGBT em Budapeste, capital da Hungria, no sábado 28.
Em março, o Parlamento aprovou emenda proibindo as marchas alegando que elas violam os direitos das crianças.
Segundo agências internacionais, a polícia rejeitou pedido de autorização da marcha.
Então, o prefeito de Budapeste, Gergely Kárácsony, anunciou que a parada seria realizada como um evento municipal, já que o município segue outras regras e não precisaria solicitar autorização.
Ainda assim, a polícia considerou a marcha ilegal e alertou que participantes poderiam enfrentar multas e os organizadores poderiam ser condenados a até um ano de prisão.
Houve preocupação de que a polícia tivesse permitido manifestações de extrema-direita no mesmo percurso, mas eles foram separados e os grupos não se encontraram.
Mais de 70 membros do Parlaento Europeu e prefeitos de diversas capitais europeis estiveram presentes.
Organização estima que 200 mil pessoas participaram.
Kárácsony disse que os manifestantes "fizeram um grande gesto para os poderosos" e agradeceu à polícia.
Apenas 36 pessoas foram paradas pela polícia e duas foram presas - uma por vandalismo e outra por posse de drogas.
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