Foi rejeitada a denúncia por homofobia contra o ex-ministro da Educação e pastor Milton Ribeiro. A decisão foi dada pelo juiz da 15ª Vara Federal de Brasília Francisco Codevilla.
A queixa foi feita pela Procuradoria Geral da República (PGR) com base em entrevista na qual Milton afirma que famílias com modelos diferentes influenciam crianças a tornarem-se homossexuais.
"Muitas vezes opta por andar no caminho do homossexualismo [sic] tem um contexto familiar muito próximo, basta fazer uma pesquisa. São famílias desajustadas, algumas. Falta atenção do pai, falta atenção da mãe. Vejo menino de 12, 13 anos optando por ser gay, nunca esteve com uma mulher de fato, com um homem e caminhar por aí", disse ao jornal Estadão.
Em sua decisão, o magistrado escreveu que o ex-ministro não agiu com intenção de ofender qualquer grupo em relação a sua “opção sexual" [sic] e disse que ele apenas “externou sua opinião sem exageros a qualquer grupo social".
A denúncia foi feita em dezembro do ano passado, mas foi enviada à primeira instância depois que Milton perdeu o foro privilegiado por deixar o posto de ministro em março deste ano.
