Ex-Bake Off relata estupro e roubo em encontro marcado por app

Morador de edifício famoso de São Paulo, Murilo Marques teve prejuízo de cerca de R$ 70 mil

Publicado em 24/10/2020
Murilo Marques, ex-Bake Off Brasil, relata estupro, roubo e agressão que sofreu de garoto de programa
Jovem teve de pedir ajuda a amigos e ao namorado. Sua luta agora é reaver dinheiro roubado

Ex-participante do reality de culinária Bake Off Brasil, do SBT, Murilo Marques relatou ter sido vítima de estupro, agressão física e roubo cometidos por homem que ele conheceu em aplicativo de encontros.

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Na sexta 23, Murilo contou no Twitter todo o ocorrido. O jovem, que mora no edifício Copan, um dos prédios mais icônicos de São Paulo, disse que recebeu o rapaz em seu apartamento ao meio-dia da quarta-feira 21.

"Ele chegou, me cumprimentou e o ato começou a rolar. Rapidinho ele parou, se vestiu e anunciou que era GP (garoto de programa), que precisava receber o pagamento e que eu deveria dar o dinheiro", escreveu.

Murilo diz que começou a se sentir estranho, repetiu que não tinha dinheiro e que se soubesse que ele era GP não teria chamado. O suspeito, então, sacou uma máquina de cartão da Pag Seguro.

"Ele me forçou a passar a senha na máquina de todos os meus cartões, eu tentei recusar e nessa hora ele desferiu um soco na minha cara. Nem senti na hora, mas depois vi que ficou roxo", relatou Murilo, marcando as instituições Bradesco, Itau, Caixa e Nubank.

Pouco depois, o homem colocou pó branco numa cômoda, supostamente cocaína, e obrigou o jovem a cheirar. Na sequência, Murilo foi estuprado e suspeita que foi novamente drogado. "Porque depois disso, eu perdi quase toda minha consciência. Entrei numa paranoia onde não sabia o que era realidade, o que era pesadelo."

Murilo percebeu a porta destrancada, viu que estava sozinho e enviou mensagens pedindo ajuda a um amigo e ao namorado.

Ele registrou boletim de ocorrência na delegacia e foi encaminhado a fazer exames sexológico, toxicológico e busca de DNA.

Nos bancos, os prejuízos circulam em torno de R$ 70 mil: na Caixa, R$ 8 mil; no Bradesco, R$ 15 mil de transferências e R$ 33 mil em empréstimo pessoal; no Nubank, várias compras e mais R$ 15 mil de transferências.

Com exceção do Nubank, as instituições bancárias citadas pela vítima não lhe deram promessas de que os valores serão recuperados.

Murilo conta que financiou apartamente há pouco tempo e todo esse dinheiro era para pagar reformas, marceneiros. "Economias de uma vida", ele lamenta.

O relato viralizou no Twitter com cerca de 3,4 mil compartilhamentos.

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