32% dos brasileiros não conhecem um homossexual, mostra pesquisa

Mesmo com esse número, Brasil é o primeiro dentre 26 países com mais pessoas com parentes ou amigos gays ou lésbicas

Publicado em 06/06/2024
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No mundo, quase metade das pessoas (48%) conhecem um gay

Pesquisa realizada em 26 países mostra que mais de dois terços da população brasileira (68%) conhecem alguém próximo que seja gay ou lésbica. O que faz restar 32% que não dizem o mesmo. 

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O número de quem tem homossexuais em sua rede de relacionamentos no Brasil está acima da média dos países pesquisados, de 48%, o que faz o País ficar em primeiro lugar no ranking.

Abaixo, estão Colômbia (67%), Irlanda (64%), Espanha (63%) e Grã-Bretanha (60%). Nas últimas posições ficaram Polônia (36%), Hungria (35%), Turquia (16%), Coreia do Sul (9%) e Japão (5%).

Quando questionados da mesma maneira - se tinham um familiar, amigo ou colega de trabalho -, mas em relação a bissexuais, 46% dos brasileiros afirmaram que sim.

A porcentagem, novamente, deixou o Brasil na liderança. Abaixo ficaram Colômbia (40%), Suécia (36%) e África do Sul (35%). A média mundial é de 27%.

O estudo também perguntou se o entrevistado tinha alguém próximo que fosse transgênero. Dentre os brasileiros, 18% afirmaram positivamente. Neste tema, a Tailândia (46%) lidera. A média global é de 13%.

Com 68%, a Tailândia também lidera as respostas afirmativas - junto com a Espanha - quando habitantes foram questionados se apoiavam que pessoas LGBT+ sejam abertamente quem são.

Atrás deles ficaram Chile com 63%, África do Sul (61%) e Argentina (60%). O Brasil aparece com 54%. Nas últimas posições: Japão (29%), Coreia do Sul (26%) e Turquia (21%).

Por fim, a pesquisa também quis saber se os entrevistados acreditam que pessoas LGBT+ deveriam ser protegidas contra discriminação em casa, no trabalho e no acesso a serviços, como restaurantes e comércios em geral.

Mais da metade da população de todas as nações participantes da pesquisa disse que sim. A média global ficou em 74%. Dentre os brasileiros, a concordância foi de 77% e 58% disseram que essa proteção deveria estar em uma lei específica.

Os países que mais concordaram com a afirmação foram Tailândia (84%), África do Sul (83%) e Espanha (82%) e o que menos concordou foi a Turquia (52%).

A pesquisa "Global Advisor - LGBT+ Pride 2024" foi realizada pelo Instituto Ipsos entre 23 de fevereiro e 8 de março de 2024.

Foram entrevistadas 18.515 pessoas nos 26 países - sendo aproxidamente 1 mil só no Brasil. A margem de erro para o Brasil é de 3,5 pontos percentuais. 

 


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