'Após 45 anos com minha esposa, quero tentar sexo gay. Como fazer?'

Serviço de aconselhamento publicou dúvida de idoso casado e com desejos homossexuais

Publicado em 08/09/2019
idoso gay
Terapeuta pode ajudar homem a decidir que caminho tomar. Foto: Pessoas foto criado por katemangostar - br.freepik.com

Alguns lidam e resolvem sua orientação sexual muito cedo na vida. Outros, enfrentam questões relacionadas ao autoconhecimento bem mais tarde.

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Um homem de 68 anos e há 45 anos casado com a mesma mulher escreveu para uma coluna de sexo pedindo ajuda.

Ele diz que criaram três filhos e sempre tiveram uma vida sexual ativa. Porém, nos últimos anos, os dois quase não transam mais. Ao mesmo tempo, neste período ele tem ficado fascinado sobre encontros com o mesmo sexo.

"Isso é incomum, principalmente tão tarde assim na vida? Como devo falar isso com a minha mulher?", pergunta o homem, que se mantém anônimo, à coluna How to Do It? (Como fazer isso?) do site Slate.

Os responsáveis pela seção, Stoya e Rich Juzwiak, questionam entre si se este homem teria vivido a vida inteira no armário. Pode ser, sim? Mas não é o que parece, já que ele diz ter tido uma vida sexual saudável.

"Nós temos essa ideia que a sexualidade das pessoas é estática", diz um dos especialistas. Eles pontuam que o acesso ao sexo pela internet e os aplicativos podem fazer com que as pessoas encontrem novos focos, novos interesses durante a vida. 

"E somos capazes de ver uma imagem muito mais variada da sexualidade, expondo-nos a interesses que talvez não tivéssemos realizado por conta própria."

Os autores da coluna pedem que o anônimo não torne isso mais dramático do que realmente é. Considerando que ele não pense em se divorciar e que há cumplicidade, após décadas de casamento, com a esposa, deve-ser abordar a questão de maneira leve.

Levando-se em consideração que a esposa talvez esteja em uma pós-menopausa e talvez se culpando pela falta de sexo dos dois atualmente, é necessária cautela.

"É preciso que ele saiba que o relacionamento deles não está em risco. Pelo menos não tanto quanto ele está preocupado", aconselham.

Eles sugerem que talvez junto a um terapeuta possa-se não só achar a melhor forma de abordar o tema, mas também dele se descobrir para saber se ele quer imergir na comunidade LGBT ou apenas transar com homens.


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