Barbara Gancia critica gastar dinheiro com idoso e é cancelada

Jornalista, que é lésbica assumida, foi duramente criticada ao dizer que vida de idosos não deve ser prioridade

Publicado em 24/05/2020

 

Barbara Gancia é cancelada no Twitter
Barbara lamentou que inclusive pessoas progressistas ajam com autoritarismo

A jornalista Barbara Gancia tornou-se um dos assuntos mais comentados nas redes sociais, neste domingo 24. Por causa de uma mensagem com apenas 16 palavras, ela foi xingada, comparada ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e cancelada.

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No sábado 23, a usuária do Twitter DaniAF escreveu: "Minha madrinha está com 97 anos e internada está com pneumonia. Peço orações e good vibes".

Eis que Barbara, lésbica assumida, foi direta na resposta: "Só pra entender a orientação: é pra rezar pra ela morrer logo e em paz, né?"

Barbara Gancia é 'cancelada' no Twitter e comparada a Bolsonaro

DaniAF retuitou a mensagem e a acusou de falta de empatia. Horas depois e com mais de meio milhão de seguidores na rede social, Barbara foi inundada de respostas raivosas e agressivas. 

Há algumas semanas, a jornalista já havia comentado na mesma rede social não querer ser prioridade caso seja internada por covid-19 em detrimento de uma pessoa mais jovem. 

Ela chegou a brincar que sua esposa é "gostosa" o suficiente e que encontraria outra mulher facilmente.

Uma nova resposta de Barbara com explicação para reiterar sua visão sobre o tema, causou ainda mais críticas. 

Barbara Gancia tweet

Barbara respondeu que já registrou documento em cartório de que não quer ter sua vida prolongada caso internada. "Saúde pública não deve investir em idoso, é antieconômico", escreveu. "Chorar morte de quem viveu uma vida longa é mal dos nossos tempos materialistas + autocentrados."

Muitos comentários trataram a jornalista, que é ferrenha crítica do governo federal, como igual a Bolsonaro. Ela também foi chamada de fascista e atacada por direitistas como exemplo do que a esquerda propaga.

Como a repercussão não cessava, a jornalista voltou ao assunto.

Então, ela admitiu ter sido um tanto insensivel e em face de tanta negatividade, lamentou que ninguém mais pense com independência, queira se aprofundar em questões complexas como a morte e que o episódio revelou como é apenas uma questão de oportunidade para pessoas - inclusive as consideradas progressistas - ajam com autoritarismo e sintam-se moralmente superiores.

 

 

 

 

 

 

 

 

Até o presidente nacional do PTB, o ex-deputado Roberto Jefferson, participou do linchamento virtual à jornalista:

 

 

 

 

 

 

 

 


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