Anitta e Troye Sivan foram os maiores vencedores do Prêmio LGBT + Som 2023. Cada um dos artistas venceu em duas categorias.
Organizada pelo Guia Gay, a premiação contou este ano com 13 categorias e a votação ficou no ar por duas semanas. Apenas artistas LGBT ou grande público LGBT podem concorrer.
Anitta venceu duas das três categorias que disputou. Com Funk Rave, a carioca venceu melhor canção nacional pop solo (com 48,94% dos votos). Ficaram no pódio: Me Lambe, de Jão (19,31%), e Milkshake, de Grag Queen (8,2%).
Anitta também venceu melhor videoclipe nacional (com 39,04%). Sereia, de Lia Clark & Pabllo Vittar (23,51%), e Me Lambe, de Jão (21,12%), ficaram, respectivamente, em 2º e 3º lugares.
Por pouco a brasileira não ganhou como melhor performance. Nesta categoria houve a menor distância entre as duas primeiras colocações. Anitta obteve 29,21% com o medley apresentado no VMA 2023. Porém, seus votos não foram suficientes para bater o também medley de Rihanna no Superbowl 2023. A estadunidente conquistou 29,78% dos votos. Em 3º ficou Loreen com sua apresentação vencedora do Eurovision 2023. Tattoo teve 17,42% dos votos.
O sul-africano naturalizado australiano Troye Sivan conquistou duas das quatro categorias que disputava. O loirinho venceu com folga a melhor canção internacional solo masculino com 53,13% dos votos para Rush contra 13,13% de At Your Worst de Calum Scott e 6,88% de I Want It All de Duncan Laurence.
O melhor videoclipe internacional também foi de Troye. Com 47,93% dos votos, Rush bateu Borderline, de Tove Lo (20,66%), e Something on My Mind, de Purple Disco Machine, Duke Dumont & Nothing But Thieves (18,18%).
A maior distância do 1º para o 2º mais votado ocorreu na categoria melhor canção pop nacional featuring ou grupo. A colaboração entre Marina Sena e Fleezus, Que Tal, recebeu 61,42% dos votos - muito à frente dos 13,2% obtidos por Troá! & Letrux com Cê Sabe que Tem Alguém, e dos 12,69% de Bruno Gadiol & Tinn com Só Sei Me Apaixonar.
Luísa Sonza venceu uma das três categorias que concorria, a de melhor álbum nacional. Escândalo Íntimo levou 53% dos votos contra Super, de Jão (23,04%), e Vício Inerente, de Marina Sena (11,98%).
Também disputando três categorias, Kylie Minogue ganhou a de melhor álbum internacional. Tension conquistou 51,22% dos votos e colocou a australiana à frente de Something to Give Each Other, de Troye Sivan (22,76%), e Higher than Heaven, de Ellie Goulding (10,57%).
Foi apertada a vitória de Miley Cyrus em melhor canção pop internacional solo feminino. Flowers teve 34,07% dos votos contra 29,65% para Tattoo de Loreen. Mais atrás ficou Padam Padam, de Kylie Minogue, com 17,26%.
Na categoria de melhor canção pop internacional featuring ou grupo deu The Weeknd com Playboi Carti e Madonna: Popular levou 56,82% dos votos. Foi a segunda categoria com maior distância entre os dois primeiros colocados. Em 2º ficaram empatados Jake Shears & Kylie Minogue, com Voices, e Purple Disco Machine, Duke Dumont & Nothing But Thieves, com Something on My Mind, ambas as parcerias com 9,85% cada.
As categorias eletrônicas tiveram votos pulverizados entre diversos artistas. Foi disputada a de melhor canção eletrônica nacional solo. Marcio Peron venceu com Turn It Up ao conquistar 24,57% dos votos. Ele foi seguido por John W, com Everybody Work (18,04%), e Filipe Guerra, com Lose Control (13,44%).
A disputa também foi intensa em melhor canção eletrônica nacional featuring ou grupo. Sagrou-se campeã Ticktock, de Ale Porto & Macau, com 22,9% dos votos. Em 2º e 3º lugares ficaram Better, de John W & Allison Nunes (15,89%), e Botox, de Las Bibas from Vizcaya & Elias Rojas (14,02%).
Por fim, a categoria de melhor canção etetrônica internacional featruing ou grupo. Aqui, Rafael Barreto, Lourenzo & Nina Flowers venceram com mais facilidade. Sua High Heels recebeu 57,14% dos votos, e bateu Motherless Child, de Las Bibas from Vizcaya & Julie Hicklin (19,43%) e For Me, de Ale Porto & Dórian (12,86%).
