Pastor é condenado por estuprar lésbica de 13 anos para 'curá-la'

João Batista dos Santos já respondia por outros processos por violação sexual

Publicado em 20/09/2020
Bispo evangélico é condenado a 20 anos de prisão por estupro sob pretexto de cura lésbica
Segundo denúncia, religioso utilizava-se do mesmo 'modus operandi' contra as vítimas

A Justiça condenou um pastor evangélico a 20 anos e seis meses de reclusão por estupro de adolescente sob pretexto de "cura lésbica".

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João Batista dos Santos foi condenado duas vezes por crime de violação sexual mediante fraude, recorreu em ambas as vezes e respondia aos processos em liberdade até fevereiro, quando foi pedida sua prisão preventiva por esta denúncia.

Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, o bispo conheceu a vítima em 2017. A jovem de 13 anos o teria procurado para falar sobre sua orientação sexual.

De acordo com a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), antes dos abusos, o religioso afirmava à menina que a amava e iria se casar com ela.

João Batista teria sugerido passar óleo para ungir o corpo da garota como forma de "curá-la" da homossexualidade.

Após os estupros, a jovem passou a ter crises de ansiedade e denunciou o ocorrido.

A sentença da Vara Criminal do Recanto das Emas, no Distrito Federal, destacou que o bispo costumava fazer isso com as vítimas, utlizando-se do tal "óleo" para tocar nas partes das mulheres sob pretexto de "cura".

A conduta do réu trouxe à vítima problemas de saúde consistentes em crises de ansiedade e do pânico, bem como gerando a ocorrência de episódios de desmaios e necessidade de atendimento psicológico, aspectos que sugerem gravames que extrapolam o próprio dissabor decorrente dos atos libidinosos a que foi submetida”, registrou a sentença.


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