Funerária se recusa a cremar corpo porque morto era gay

Discriminação ocorreu no Estado norte-americano do Mississippi em 2016

Publicado em 03/05/2017
Funerária se recusa a cremar corpo porque morto era gay
Recusa causou danos emocionais na família, segundo processo

Quem diria, a homofobia pode dar sinais até depois da morte. Um homem está processando uma funerária que se recusou a cremar o corpo de seu marido.

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O norte-americano John Jack Zawadski entrou com uma ação contra a funerária Picayune, em Mississippi, EUA, de descumprir um acordo verbal alegando que a empresa não trabalhava com o tipo dele em maio de 2016.

A funerária disse ao sobrinho de Zawadski que o corpo de Robert Huskey seria buscado e cremado por US$ 1.795 e que a documentação seria feita após o serviço, de acordo com o processo. Porém, quando Zawadski preencheu um formulário se identificando como o marido de Robert, a companhia recusou-se a fazer os serviços.

A família teve um grande transtorno de última hora, precisou cancelar um memorial que faria em homenagem a Robert e só encontrou outro crematório a 90 Km de distância.

"Num momento de tanta perda e dor, alguém fazer o que eles fizeram comigo, conosco, com o Bob, eu não consigo acreditar. Ninguém deveria passar pelo que passamos", disse Zawadski num comunicado.

Os proprietários do estabelecimento negam que tenham se recusado a realizar a cremação por causa da orientação sexual de Robert. A ação pede indenização por danos emocionais e quebra de contrato. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.


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