Espetáculo criado a partir de depoimentos de idosos gays em documentário homônimo fala sobre infância, fervo, epidemia da aids e resistência.
"Na época de minha adolescência, tinha uma geração mais velha que já era conectada com o universo LGBTQIA+", conta o ator e diretor Renato Turnes.
"Eles sabiam as melhores músicas, tinham mais conhecimento da moda, eram um modelo para nós mais jovens. Com o passar dos anos, comecei a questionar por onde andavam essas pessoas e iniciaram-se os questionamentos sobre o processo de envelhecimento e invisibilidade", diz.
"A questão de não se sentir mais confortável em certos ambientes. Assim como toda a sociedade, esta comunidade também é atingida por não estar mais nos padrões de beleza e consumo. Foram encontrados momentos de convergência como a explosão da epidemia da AIDS. São narrativas que se distanciam e se tocam ao mesmo tempo."
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